Em homenagem ao Mês dos Pais, Clínica vai oferecer consulta e aconselhamento reprodutivo gratuitos a 50 casais inférteis em agosto.

Segundo estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde), a infertilidade atinge cerca de 8 milhões de brasileiros. O que muita gente não sabe é que mais de 60% dos casos de infertilidade podem ser revertidos com medidas simples ou tratamentos de baixa complexidade. Em alguns casos, uma orientação médica especializada já é capaz de aumentar as chances de uma gravidez espontânea. A iniciativa da clínica Insemina, especializada em Reprodução Humana, tem como objetivo prestar orientação e acolhimento aos pacientes com dificuldade para ter filhos e que não têm acesso aos especialistas da área.

Estima-se que apenas um terço dos casais que sofre de infertilidade necessita técnicas mais complexas para realizar o sonho de ter um bebê. Com base nesta estimativa, a clínica Insemina, especializada em Reprodução Assistida, vai oferecer durante o mês de agosto consulta gratuita para pacientes inscritos previamente. No total, serão 50 inscrições e cada inscrito será orientado a participar da consulta junto com seu parceiro (a). A iniciativa da clínica é uma homenagem ao Mês dos Pais. O atendimento dentro do limite de vagas será realizado mediante agendamento prévio pelo telefone (71) 3012-3010. As consultas serão realizadas com hora marcada na sede da clínica, que fica no Comércio (Rua Miguel Calmon, nº 40, Edifício Conde dos Arcos, salas 102 e 103), em Salvador. Todos os pacientes atendidos através da ação terão direito a consulta de retorno.   

O objetivo da ação é ajudar casais inférteis que não têm acesso aos especialistas em reprodução humana, orientando sobre medidas que podem aumentar as chances de uma gravidez natural, uma vez que nem todos os casais que enfrentam problemas de infertilidade necessitam recorrer a uma técnica complexa de reprodução assistida para ter um filho. 

“O foco da ação é acolhimento e prestar um atendimento inicial aos pacientes inscritos, que poderão esclarecer suas dúvidas diretamente com especialistas de medicina reprodutiva e obter orientação individualizada e adequada para cada caso”, explica a médica Ana Claudia Trigo, especialista em Reprodução Humana da equipe da Insemina. “Em alguns casos, a orientação médica já é capaz de aumentar as chances de uma gravidez natural”, revela a especialista. 

A recomendação é que os pacientes levem exames atuais e compareçam acompanhados de seus parceiros. Cerca de 40% dos casos de infertilidade de um casal são atribuídos à mulher, 40 % aos homens e em 20% dos casos as causas são indefinidas ou o problema está presente nos dois. “Homens e mulheres dividem a responsabilidade pela infertilidade e ambos devem ser investigados para se chegar a um diagnóstico preciso”, avalia a médica Bárbara Melo, especialista em Reprodução Humana da Insemina. 

Segundo a médica Ana Cláudia Trigo, algumas recomendações são importantes para manter a saúde reprodutiva: Não fumar, manter-se no peso adequado, ter uma alimentação saudável, buscar atividades para controlar o estresse e a ansiedade, dormir bem, evitar consumo excessivo de bebida alcoólica e praticar atividade física regularmente. 

 

Infertilidade masculina 

Vários fatores podem afetar a fertilidade masculina e comprometer o desejo de ser pai. A varicocele, doença caracterizada por varizes na bolsa escrotal, é uma das causas mais comuns da infertilidade no homem e consiste na dilatação anormal das veias que drenam o sangue na região dos testículos.  

A baixa produção de espermatozoides pelos testículos, causada por alterações hormonais, assim como alterações na motilidade e morfologia dos gametas, são alguns dos fatores que impactam na fertilidade masculina. 

Há também causas genéticas que podem levar a ausência de produção de espermatozoides (azoospermia) ou concentração muito reduzida de espermatozoides no sêmen (oligozoospermia grave). 

De acordo com a médica Bárbara Melo, “os hábitos de vida e os fatores ambientais são também grandes responsáveis pela saúde reprodutiva.” “O tabagismo e a obesidade são dois vilões da fertilidade masculina”, acrescenta. 

Fonte Carol Campos  Assessoria de Imprensa