Startup de mobilidade urbana se reinventa na pandemia e aumenta faturamento em 500%

Com a pandemia veio a principal orientação da OMS para o controle de contágio do coronavírus, o isolamento social. Por causa disso, os passageiros e os motociclistas precisavam ficar em casa, o que impactou diretamente no faturamento da Giross, startup de mobilidade urbana que oferece o serviço de transporte de passageiros por meio de motocicletas.

Para diminuir o impacto financeiro na empresa, o CEO da Giross, Filipe Martins, resolveu tirar do papel um projeto já que estava sendo desenvolvido, mas que ainda não tinha data de lançamento, o serviço de entregas delivery. “Durante a pandemia muitas empresas tiveram que reduzir equipe, outros não tinham a logística e não sabiam trabalhar com delivery, foi aí que vimos uma oportunidade de antecipar o lançamento do projeto, apoiar os motociclistas que ficaram sem renda devido à ausência de corridas, além de ajudar esses pequenos e médios empresários a sobreviverem nesta crise. Não cobramos nada das empresas, apenas a taxa de entrega que é repassada para a Giross”, relata Martins.

Desde março do último ano, início da pandemia no Brasil, a Giross fechou parceria com mais de 580 empresas, como a rede de farmácia Pague Menos e a Farmácia Econômica, totalizando cerca de 100 mil entregas. A Giross iniciou 2020 atuando em 6 cidades da Bahia e hoje já são mais de 17, como Salvador, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Guanambi, Lauro de Freitas e Brumado. Como consequência, o faturamento atingiu um crescimento de 500%, contabilizando o período que compreende os meses de março a dezembro de 2020, atingindo cerca de 85 mil corridas no ano. Um crescimento de mais de 350% em comparação ao número de corridas feitas em 2019, que chegou a 24 mil.

Camila Anjos Assessora de Imprensa