Mais Luz para a Amazônia: Eletronorte executará programa no Amapá

A Eletronorte será a executora do Programa Mais Luz para a Amazônia, no estado do Amapá. O programa vai levar energia elétrica limpa e renovável para comunidades de áreas remotas do estado. O termo de designação da empresa como agente executor do programa no Amapá foi assinado  pelo presidente Jair Bolsonaro, em cerimônia no Ministério de Minas e Energia.

O Programa Mais Luz para a Amazônia foi criado em fevereiro deste ano com o objetivo de universalizar o acesso à energia elétrica nos nove estados que integram a Amazônia Legal e levar energia limpa e renovável a 300 mil pessoas que vivem em áreas remotas da região.

Na cerimônia, o ministro de Minas e Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a autonomia dada pelo presidente Bolsonaro ao trabalho do ministério permitiu o avanço de políticas para levar energia aos que mais necessitam.

“O senhor me deu liberdade para que eu conduzisse o ministério dessa forma, sem interferência e lhe sou muito grato por isso porque facilitou muito meu trabalho à frente de ministério, facilitou de nós podermos implementar as políticas públicas tão necessárias ao nosso país em todas as regiões e, principalmente, com muita sustentabilidade e alcançando aqueles que mais necessitam”, disse o ministro.

Energia limpa para a Amazônia Legal

A proposta do Programa Mais Luz para a Amazônia é utilizar fontes renováveis de geração de energia, principalmente sistemas fotovoltaicos – de energia solar – que podem ser instalados em comunidades que não têm acesso às redes de distribuição. Foi o que explicou o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, durante cerimônia.

“Como essas comunidades se localizam distantes das redes de distribuição, os sistemas de atendimento serão realizados por sistemas locais de geração ou individuais, ou coletivos, todos com fontes renováveis de energia”, disse.

“Com isso, o Programa Mais Luz para a Amazônia permitirá o desenvolvimento econômico e social dessas comunidades, principalmente indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Isso, fortalece a cidadania, o bem-estar e a dignidade de todos os brasileiros”, completou o secretário.

Na primeira fase do programa, é feita a identificação dos consumidores que serão atendidos. Com a conclusão dessa fase, em que será consolidada a demanda dos nove estados da Amazônia Legal, serão celebrados termos de compromisso com as distribuidoras e os contratos para a realização das obras. A expectativa do Ministério de Minas e Energia é entregar as primeiras obras no início de 2021.

“Hoje é mais uma etapa para que a gente consiga levar energia renovável e limpa para essas comunidades, principalmente a fonte solar. O que está alinhado com projeto do governo de desenvolvimento da fonte e aproveitamento do nosso enorme potencial que temos no país”, concluiu Limp.

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