Corrupção foi a causa de 66% das expulsões de servidores em 2017

Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciaram  que 506 funcionários públicos federais foram expulsos ou perderam suas aposentadorias em 2017. Os casos de corrupção foram a principal razão de desligamentos, concentrando 355 penalidades aplicadas (ou 66% do total).

Ao todo, foram 424 demissões de funcionários efetivos; 56 cassações de aposentadorias e 26 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem empregados de empresas estatais como Caixa Econômica FederalCorreios e Petrobras.

Entre os atos relacionados à corrupção estão usar do cargo para proveito pessoal; receber propinas ou vantagens indevidas; usar recursos materiais da repartição em atividades particulares; improbidade administrativa e lesão aos cofres públicos.

Abandono de cargo, excesso de faltas ou acumulação ilícita de cargos concentram 125 dos casos. Também aparecem entre as razões de desligamento os casos de negligência ou de participação na gerência ou administração de sociedade privada.

Segundo a CGU, servidores punidos nos termos da Lei Ficha Limpa ficam inelegíveis por oito anos — a depender do tipo de infração cometida, eles também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. O órgão também informa que, em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após Processo Administrativo Disciplinar.

fonte Agência Brasil

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